Cientistas da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e da Faculdade Infórium de Tecnologia de Belo Horizonte (FIT-MG) estão
usando o World Community Grid para pesquisar componentes químicos que podem se tornar potenciais novas drogas para o tratamento da esquistossomose. Para acelerar o estudo, o poder computacional do World Community Grid é usado para análise de milhões de compostos químicos potenciais, que poderão ser usados como drogas candidatas.
No lugar de efetuar testes caros e consumir tempo em experimentos de laboratórios, as simulações com software serão feitas por meio dos computadores membros do projeto.
O World Community Grid é uma comunidade on-line criada para ajudar no avanço de pesquisas que buscam o tratamento e a cura de doenças. Com o apoio da IBM, a capacidade ociosa dos computadores de voluntários online de todo o mundo é utilizada para acelerar o desenvolvimento dessas pesquisas. Estima-se que atualmente 650 milhões de computadores estejam ociosos em todo o mundo e que apenas 5% da capacidade dos PCs seja utilizada.
“Os cálculos envolvidos são muito intensos e poderiam levar mais de 30 anos para ser concluídos com computadores normalmente disponíveis aos pesquisadores. Com a ajuda do projeto será possível reduzirmos o tempo necessário para testar os milhões de compostos para cerca de um ano. Por isso é tão importante a conscientização e a participação das pessoas e comunidades nesse projeto que não tem custo, apenas a doação do tempo ocioso do seu computador”, afirma Rosangela Hickson, pesquisadora responsável pelo projeto Say No To Schistosoma.
Publicada em: 24/09/2014